Nesta quinta-feira (1º), o atestado de óbito de Livia Gabriele da Silva Matos, que faleceu após um encontro com Dimas Cândido de Oliveira Filho, atleta sub-20 do Corinthians, indicou que a causa da morte foi uma "ruptura de fundo de 'saco de Douglas' com extensão à parede vaginal esquerda". "Saco de Douglas" refere-se a uma área genital na parte inferior do abdômen, entre o útero e o reto, conforme informado pelo g1.
O atestado também revela que os resultados de exames complementares, como necroscópico, toxicológico e sexológico, estão aguardados pelas autoridades. Esses laudos devem esclarecer o que ocasionou a ruptura na região genital de Livia e indicar se a vítima ingeriu alguma substância, como álcool ou entorpecente. A jovem de 19 anos estava no apartamento do jogador na noite de terça-feira (30) quando o SAMU foi chamado.
O advogado da família de Livia afirmou à TV Globo que aguarda os laudos, mas observa que a ruptura mencionada no atestado de óbito "aparentemente não ocorre em uma relação sexual normal". Além dos resultados dos exames, a Polícia Civil solicitou detalhes do histórico de saúde de Livia. A investigação não descarta a possibilidade de uma fatalidade.
"É tudo muito prematuro ainda. Vai ser anexado o laudo do IML, prontuário médico com os primeiros atendimentos. O atestado de óbito deu uma ruptura no fundo do saco de Douglas, uma bolsa, e essa ruptura, aparentemente, numa relação sexual normal ela não rompe. O que está sendo investigado pela polícia é se houve violência ou introdução de algum objeto", disse Alfredo Porcer.
Segundo o advogado, só será possível chegar a uma conclusão quando todos os exames estiverem concluídos. "Não dá para desconfiar de nada, ele [o jogador] está sendo investigado, a morte é suspeita. O que eu posso trazer aqui é que o pai acabou de me falar que no hospital ele queria ir embora, que ele estava com uma passagem comprada, bastante tenso. Só vai chegar a uma conclusão com a juntada do laudo do IML, mais os prontuários médicos e o atendimento que a Livia teve no dia dos fatos", concluiu.
De acordo com os policiais, acionados pela equipe do hospital, foi o próprio Dimas quem chamou o SAMU. "Fomos acionados no pelotão noturno para verificar uma chamada no pronto-socorro do Tatuapé, que se tratava de uma menina de 19 anos que teve quatro paradas respiratórias seguidas, sendo uma no local, uma na viatura do SAMU e duas no PS Tatuapé, evoluindo a óbito", detalhou Lucas Sarri, tenente da Polícia Militar.
29/02/2024
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