Tinha tudo para ser o novo presidente do Corinthians, agora terá que responder na justiça

Augusto Melo, candidato de oposição com a maior chance de vitória no Corinthians em anos, enfrenta uma série de polêmicas e acusações que abalam sua campanha às vésperas da eleição presidencial, marcada para sábado. Vazamento de áudios, denúncias de injúria, ameaça, misoginia e até racismo têm causado protestos no Parque São Jorge.

O caso mais recente resultou em um boletim de ocorrência contra Augusto Melo. Cintia Montino, assessora da diretoria administrativa do Corinthians, o acusou de injúria, ameaça e misoginia devido a ofensas em um áudio de WhatsApp que circula entre sócios do clube.

Em parte do áudio, Augusto Melo faz comentários ofensivos sobre Cintia Montino, prometendo prejudicá-la. Posteriormente, recuou através de sua assessoria, alegando equívoco ao usar tais termos.

Essa não é a única ocasião em que o candidato se envolve em polêmicas contra mulheres. Ele minimizou o papel feminino no futebol, afirmando que são os homens que pagam pelo plano de saúde e assistem aos jogos, desconsiderando o crescente envolvimento das mulheres no universo esportivo.

O candidato também enfrenta críticas por sua gestão no União Barbarense, sendo acusado de quebrar a empresa. Há anos, ele é alvo de acusações relacionadas à sua atuação como empresário de futebol, embora negue essa ligação.

Não é a primeira vez que Augusto Melo se envolve em algo assim

Além disso, Augusto Melo já foi intimado por possível crime de racismo após comentários depreciativos sobre uma cozinheira. Em um áudio, ele faz comentários pejorativos sobre a funcionária, questionando sua integridade e expressando preconceito.