Parecido ao caso de Cuca, vitima de Luxemburgo decide soltar a verdade no ventilador

Após enfrentar pressão e protestos da torcida devido às polêmicas envolvendo o técnico Cuca, o Corinthians decidiu que não pretendia contratar treinadores com controvérsias fora de campo. É importante lembrar que Cuca recebeu a insatisfação dos torcedores devido à sua condenação por estupro ocorrida em 1987, na Suíça.

Dessa forma, a escolha da diretoria recaiu sobre Vanderlei Luxemburgo. No entanto, um antigo caso voltou à tona com o retorno do veterano ao futebol. Ao contrário de seu antecessor, o comandante foi absolvido pela Justiça em relação ao caso ocorrido em 1996. Na época, Luxemburgo contratou uma manicure para atendê-lo em um hotel e, segundo a mulher, teria feito investidas indesejadas contra ela. Em uma entrevista à CNN, Cláudia Laudineide Machado relatou sua experiência naquele dia.

"É difícil falar sobre isso. Desde o início, ele tentou avançar, bateu a porta e o resto não dá para falar... teve de tudo. Só não houve penetração. E ele me pressionou contra a parede", contou ela. A ex-manicure também revelou que os seguranças que estavam na porta só permitiram que ela saísse devido à sua resistência. No entanto, ela afirma que ninguém acreditou em sua história após o ocorrido. Cláudia denunciou Luxemburgo e foi a julgamento, mas, segundo ela, a batalha judicial foi totalmente desproporcional:

"Ele tinha quatro advogados de peso. E eu estava apenas com um, desculpe-me, que não fez nada por mim", explicou. O treinador foi absolvido em duas instâncias dois anos depois, o que resultou em grandes consequências para a ex-manicure. "Os torcedores queriam me linchar. Porque você sabe... Ele estava no auge e eu tive que desaparecer de Campinas."

O que diz Luxa sobre o assunto 

"Ele comprou todo mundo, ele tinha uma mala de dinheiro. Ele comprou a recepcionista, um motorista de táxi que me levou embora. Foi isso que aconteceu", declarou Cláudia. Até o momento, nem o Corinthians nem Vanderlei Luxemburgo se manifestaram após a reportagem da CNN.