Em uma entrevista recente concedida a veículos de imprensa selecionados pelo próprio Corinthians, o presidente do clube, Duilio Monteiro Alves, elogiou sua gestão, destacando a profissionalização do clube e comparando-a positivamente com Palmeiras e Flamengo. No entanto, o jornalista Perrone, em análise crítica, apresenta cinco pontos que questionam a excelência proclamada pelo presidente.
Perrone destaca que a folha salarial do Corinthians, revelada por Duilio, atinge R$ 22 milhões mensais, uma quantia considerável para um time que enfrenta a ameaça de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. A comparação com o Fluminense, cuja folha é significativamente menor, é ressaltada como evidência da fragilidade do discurso presidencial.
O jornalista aponta para o aumento da folha salarial em relação à dívida corintiana, destacando que, se o objetivo de Duilio era pagar dívidas, o crescimento dos gastos com salários e direitos de imagem parece contraditório.
Sob a gestão de Duilio, o Corinthians enfrentou uma sequência surpreendente de quatro técnicos em quatro rodadas do Brasileirão, sugerindo apostas equivocadas por parte da diretoria e evidenciando falhas no departamento de futebol.
A bandeira da profissionalização levantada por Duilio é questionada diante do contrato de patrocínio assinado com a Taunsa, apesar de alertas do departamento jurídico sobre possíveis problemas de pagamento. O Corinthians atualmente busca mais de R$ 25,7 milhões da empresa nos tribunais.
A suposta profissionalização da gestão não impediu contratempos para os sócios-torcedores do Corinthians durante a migração para uma nova plataforma. As dificuldades enfrentadas pelos torcedores na compra de ingressos são citadas como um aspecto relevante na avaliação do período de Duilio na presidência.
A análise de Perrone levanta sérias questões sobre a gestão de Duilio Monteiro Alves no Corinthians, destacando discrepâncias entre o discurso presidencial e a realidade do clube. Em um momento crucial para o Corinthians, à beira do rebaixamento, a eficácia da administração torna-se ainda mais crucial.
29/02/2024
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