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Ex-jogador sempre foi polêmico dentro e fora de campo

Por Romario Paz

Ex-jogador sempre foi polêmico dentro e fora de campo

Dados obtidos por quebra de sigilos bancários revelam que o ex-jogador Emerson Sheik teria auxiliado o chefe do jogo do bicho, Bernardo Bello, na lavagem de dinheiro. Segundo uma denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro, Sheik é acusado de realizar um negócio imobiliário com o bicheiro, recebendo dinheiro por fora em uma permuta de imóveis que oficialmente teria ficado no "zero a zero".

O ex-atleta, conhecido também como Márcio Passos de Albuquerque, é um dos nove denunciados por fazer parte de uma organização criminosa liderada por Bernardo Bello. A Operação Banca da Vila foi deflagrada com o objetivo de cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra Bello e outros envolvidos, acusados de lavagem de dinheiro relacionada ao jogo do bicho e exploração de máquinas caça-níqueis, incluindo a Escola de Samba Vila Isabel, da qual Bello foi presidente.

Sheik foi acusado de receber clandestinamente R$ 473,5 mil de Bello em depósitos bancários em espécie ao realizar a permuta de imóveis entre agosto de 2013 e janeiro de 2014. Ambos foram denunciados por ocultar e dissimular a origem e os valores provenientes da exploração do jogo do bicho e das máquinas caça-níqueis.

Esta não é a primeira vez que Sheik se envolve em negócios suspeitos com contraventores. Em 2010, ele foi notícia ao comprar um BMW X6 de Haylton Scafura, filho do bicheiro Piruinha, em uma transação que envolveu a importação ilegal do veículo. Na operação Black Ops, Sheik adquiriu o carro da Euro Imported Cars, empresa de propriedade do bicheiro, declarando na nota fiscal um pagamento de apenas US$ 5 mil por um carro avaliado em cerca de US$ 57 mil.

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