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Ele acionou a justiça, desrespeitou o Corinthians e agora é isto que o time vai fazer

Jogador está cobrando uma quantia que não lhe foi repassada

Por Romario Paz

Jogador está cobrando uma quantia que não lhe foi repassada

A recém-eleita diretoria do Sport Club Corinthians Paulista, liderada por Augusto Melo, enfrenta um início tumultuado com a revelação de possíveis litígios contratuais que podem abalar as estruturas financeiras do clube. A principal preocupação reside na iminente ação do meia paraguaio Matías Rojas, que ameaça acionar o Corinthians na FIFA buscando a rescisão unilateral de seu contrato devido a dívidas pendentes relacionadas aos direitos de imagem.

 

Os dirigentes, incluindo Augusto Melo, foram pegos de surpresa diante da magnitude do problema, especialmente após a garantia da diretoria anterior de resolver as pendências antes da transição de poder. O impasse, no entanto, cresceu para além das expectativas, exigindo uma ação urgente para evitar uma disputa jurídica que poderia resultar na perda do jogador sem compensação financeira para o clube.

Rozallah Santoro, futuro responsável financeiro durante a gestão de Augusto Melo, está no centro dos esforços para resolver as pendências nas primeiras semanas da nova administração. A expectativa é que os recursos provenientes da antecipação da venda de Murillo auxiliem no equacionamento das dívidas.

Uma alternativa remota, porém considerada, é a possibilidade de incluir os valores da dívida com Matías Rojas em negociações futuras. Contratado sem custos de transferência, o jogador poderia ser objeto de uma oferta que ultrapasse o investimento inicial, buscando também quitar a pendência de imagem, avaliada em cerca de R$ 5 milhões. Entretanto, até o momento, nenhum clube demonstrou interesse em negociar o jogador, com o Boca Juniors sendo o único a sondá-lo, mas condicionando a investida à rescisão do vínculo com o Corinthians.

 

A estratégia do Corinthians para resolver situação com Rojas

Uma das estratégias em consideração pela nova administração é utilizar o montante a ser recebido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como premiação pelo desempenho no Campeonato Brasileiro. No entanto, os R$ 17,6 milhões provenientes da 13ª colocação não são suficientes para quitar as dívidas, que vão além de Matías Rojas, envolvendo nomes como Cássio, Fagner, Gil e Renato Augusto, este último não renovou contrato com o clube.

Outra possibilidade explorada é a antecipação dos valores provenientes da venda do zagueiro Murillo ao Nottingham Forest, na Inglaterra, ocorrida em agosto. O acordo, estabelecido em 12 milhões de euros em três parcelas, pode ser antecipado mediante uma operação financeira que envolveria uma instituição externa.

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