Como Tite vai contra seus principios, dos quais não abdicava no Corinthians

Não é do futebol brasileiro usar de improvisações. O que primeiro se escuta é que os treinadores são professores pardais. Dito isso, Tite é o contrário de tudo afirmado anteriormente. O ex-treinador do Corinthians sempre foi um comandante que não gostava dessas situações e buscava uma maior objetividade.

Porém, nessa Copa do Mundo Tite não teve outra alternativa. A primeira ocasião foi na segunda partida, diante da Suíça. O treinador escalou o zagueiro Éder Militão pela lateral-direita e ele jogou bem. Essa função não é uma novidade para o jogador, o atleta do Real Madrid já atuou nessa posição no Porto e no São Paulo.

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Na terceira partida, diante de Camarões, Tite precisou utilizar um zagueiro na lateral-esquerda. Alex Telles saiu machucado no início do segundo tempo e Alex Sandro, titular da função, se contundiu na partida diante da Suíça. O escolhido pelo treinador brasileiro foi Marquinhos, que jogou com o pé invertido pela esquerda.

Nas oitavas de final, diante da Coreia do Sul, a Seleção Brasileira com certeza não terá Alex Telles e pode não ter Danilo e Alex Sandro. Diante disso, necessariamente Tite vai improvisar em uma lateral e diante dos problemas defensivos de Daniel Alves, pode até jogar com quatro zagueiros na primeira linha de quatro.

Outra opção de improvisação

Uma opção mais segura para o Brasil, mas que não deixa de ser improvisação, é escalar Danilo, caso se recupere, pela lateral-esquerda. O destro já jogou dessa forma pelo Manchester City, de Pep Guardiola, e também na Juventus. Ele seria mais um a jogar com o pé invertido na lateral-esquerda.