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Bizarro, o que faz Zé Maria, ídolo do Corinthians para ter sua prisão decretada

Zé Maria é ídolo do timão e pai de Fernando Lázaro, que até no início deste ano, era técnico do Corinthians

Por Pedro De Oliveira

Zé Maria é ídolo do timão e pai de Fernando Lázaro, que até no início deste ano, era técnico do Corinthians
Zé Maria é ídolo do timão e pai de Fernando Lázaro, que até no início deste ano, era técnico do Corinthians
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A Justiça decretou a prisão civil de José Maria Rodrigues Alves, conhecido como Super Zé, ex-lateral direito do Corinthians e campeão mundial pela seleção brasileira na Copa de 1970, por deixar de pagar pensão alimentícia no valor de R$ 82.592,02 para seu filho de 21 anos. O ídolo corintiano está sendo acusado de inadimplência desde setembro de 2020, quando o débito era de R$ 6.434,29. Segundo a decisão judicial, a prisão só poderá ser suspensa mediante o depósito prévio do valor atualizado e corrigido.

 

O advogado de Zé Maria, José Gualberto de Assis, informou que solicitou a revogação da prisão e que aguarda a decisão que deverá sair em até 48 horas. O defensor afirmou que já foram realizados pagamentos parciais das pensões referentes aos meses de março, abril e maio deste ano, e expressou otimismo ao acreditar que o pedido de prisão será reconsiderado. Além disso, Assis solicitou a exoneração da pensão.

A coluna tentou entrar em contato com o ex-jogador, mas não obteve sucesso. Zé Maria também é pai de Fernando Lázaro, que treinou a equipe principal do Corinthians de janeiro a abril deste ano. O filho que não está recebendo a pensão é fruto de um relacionamento extraconjugal do ex-atleta. Zé Maria alegou em juízo que sempre realizou o pagamento da pensão por meio de desconto em folha de pagamento quando trabalhava na Fundação Casa, mas afirmou que foi demitido em julho de 2020 e atualmente depende exclusivamente de sua aposentadoria.

O que diz a defesa do jogador

A defesa do ex-jogador estima que o valor em aberto chegue a R$ 11.462,48. Zé Maria solicitou à Justiça o pagamento em seis parcelas mensais. Ele também argumentou que, devido à pandemia e à insuficiência de recursos de sua aposentadoria, tem enfrentado dificuldades financeiras. No entanto, a Justiça considerou que o réu não apresentou provas que corroborassem suas alegações, e sua justificativa não foi acolhida.


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