O ex-jogador do Corinthians, Walter Casagrande, comentou sobre a reportagem veiculada no Jornal Nacional acerca da condenação do treinador Cuca em 1987. A matéria foi elaborada pelos profissionais Guilherme Pereira, Marina Wentzel e Martin Fernandez, da TV Globo, que entrevistaram a diretora do Arquivo de Berna, Bárbara Studer. Ela confirmou que o sêmen de Alexi Stival, o Cuca, foi encontrado no corpo da vítima, conforme consta nos documentos do processo de condenação. A garota agredida reconheceu Cuca como um dos agressores e relatou ter tentado cometer suicídio após o ocorrido.
A cada nova informação divulgada, a situação fica ainda mais delicada para Cuca, Duilio e alguns jornalistas que corroboraram a versão mentirosa de Cuca, segundo a qual ele seria inocente e a vítima não o reconheceu. Até o momento, ninguém se desculpou por divulgar uma notícia falsa e encobrir a condenação de Cuca. Alguns veículos de comunicação atuaram como propagadores de fake news ao publicar informações inverídicas. Fica a pergunta: por que essas pessoas se empenharam em confirmar as mentiras de Cuca? Qual interesse tinham em desempenhar um péssimo papel jornalístico? Alguém terá a coragem de admitir o erro e pedir desculpas por ter colaborado para a tentativa de acobertar a condenação?
Mesmo condenado, Cuca segue contestando o resultado do processo, os exames e a versão da vítima, numa atitude covarde e vergonhosa. A postura de Duilio Monteiro Alves não é diferente, pois ele tenta desviar o foco de suas mentiras e fingir que nada aconteceu. Há também colaboradores que fizeram das mentiras desses dois, uma verdade. Parece que a credibilidade deixou de ser uma preocupação para essas pessoas. O que importa é defender a fonte a todo custo, mesmo que seja um condenado. Na realidade, a conivência se deu agora e não há 37 anos, como alguns tentam fazer parecer. Para fugir da responsabilidade de ter defendido uma mentira, essas pessoas querem envolver todos os jornalistas daquela época.
É importante ressaltar que ter uma fonte confiável para dar uma informação correta faz parte do jornalismo. No entanto, distorcer informações e mentir para proteger uma fonte criminosa é uma atitude conivente e cúmplice da mentira. É inaceitável que profissionais da informação se submetam a mentir para confundir a opinião pública num caso de abuso sexual contra menor de idade. Cuca já deixou o Corinthians, e Duilio Monteiro Alves deveria fazer o mesmo. Já aqueles que colaboraram com a mentira, informando algo inverídico, deveriam, no mínimo, reconhecer o erro e pedir desculpas por terem tentado confundir a população com uma narrativa mentirosa para ajudar o condenado. A dignidade começa com a honestidade.
29/02/2024
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