A estratégia de Duílio foi um erro e Fifa prorroga "prejuízo" de Corinthians

A Fifa anunciou a extensão do direito dos jogadores e treinadores estrangeiros de suspenderem unilateralmente seus contratos com clubes da Ucrânia e Rússia até junho de 2024. A medida, que originalmente teria validade até junho deste ano, foi publicada pela entidade nesta segunda-feira. De acordo com a decisão, os profissionais devem informar por escrito aos clubes até o dia 1º de julho sobre a intenção de suspender o contrato. 

Essa medida permitirá que jogadores e treinadores busquem novas oportunidades em outros clubes, caso desejem se desvincular dos times ucranianos ou russos. Alguns jogadores já se beneficiaram dessa regra, como o zagueiro Vitão, do Internacional, e o meia Pedrinho, do Atlético-MG. 

É importante ressaltar que o exemplo que o jogador Maycon, do Corinthians, não se aplica a essa normativa. Essa atualização da normativa tem como objetivo evitar que atletas que ainda estejam vinculados a clubes da Ucrânia ou Rússia, ou que tenham assinado contratos após o dia 7 de março de 2022, se beneficiem dessa regra. 

A suspensão do futebol na Ucrânia ocorreu no início da invasão, o que levou o Shakhtar Donetsk a mandar seus jogos da atual temporada da Champions League na Polônia. A Fifa afirmou que continuará acompanhando de perto a situação na Ucrânia e se comprometeu a adaptar a estrutura regulatória, caso julgue necessário, para lidar com os desafios impostos pelo cenário atual. 

Os jogadores que Corinthians tem

Com essa decisão, os jogadores e treinadores estrangeiros que enfrentam dificuldades em seus clubes na Ucrânia e Rússia terão um período estendido para avaliar suas opções e tomar decisões sobre seus futuros profissionais. O Corinthians foi um time que mais se “aproveitou” dessa situação, já que o atleta podia fechar diretamente com o time, e o Timão nessa brincadeira trouxe, Yuri, Junior Moraes, Maycon, Balbuena, são alguns dos nomes. No caso de Maycon, a situação mudou porque o Shaktar tomou uma postura para não ficar sem participar de competições por conta da guerra.