Nesta quarta-feira, 14, o diretor jurídico do Corinthians, Yun Ki Lee, deu uma entrevista ao jornal Estadão, onde expôs várias situações tributárias enfrentadas pelo clube. São 600 processos movidos contra o Timão, a maioria relacionada a jogadores e agentes, além de outras dívidas a serem quitadas. O dirigente assumiu o cargo no início da gestão, neste ano, indicado pelo presidente Augusto Melo.
Yun Ki Lee afirmou que as dívidas do clube são ainda mais graves do que foram anunciadas pela gestão anterior. “Há muitas pendências, já vencidas ou a vencer, que foram empurradas para o presente pela gestão anterior”, declarou o diretor.
Apesar do grande número de processos, o dirigente disse que não há motivos para alarme. “O número de processos contra o Corinthians não passa de 600. Pode parecer alto, mas não é tão significativo se considerarmos a receita, que é de cerca de R$ 1 bilhão por ano. O problema são questões extremamente sensíveis, seja pelo valor ou pelo impacto”, explicou ao jornal.
Yun Ki Lee também mencionou ter identificado algumas discrepâncias no departamento jurídico do Corinthians. “Tínhamos uma ideia de como era o organograma jurídico, mas depois de assumir o cargo, vimos como era na realidade. Era muito diferente, sem fazer críticas, do que todos diziam que era no clube”, revelou.
Por fim, o diretor jurídico disse que a reputação de mau pagador do Corinthians tem afetado as negociações do clube. Ele revelou que a estratégia do novo presidente, Augusto Melo, é mostrar ao mercado que o Corinthians está passando por mudanças, trabalhando para eliminar essa reputação e abrir novas oportunidades.
“Ao anunciar o maior patrocínio do Brasil, não estaremos incentivando devedores? Pode ser. Mas precisamos mostrar ao mercado que estamos comprometidos”, ponderou o dirigente.
A nova diretoria do Corinthians assumiu o desafio de alcançar um equilíbrio financeiro e regularizar as contas do clube. O presidente Augusto Melo tem uma viagem marcada para Brasília com o objetivo de negociar um novo acordo com a Caixa Econômica Federal para tentar quitar a dívida referente à Neo Química Arena, que gira em torno de R$ 700 milhões, praticamente equivalente a um ano de receitas do clube.
29/02/2024
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