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O que Vitor Roque deixa de fazer que deixa a torcida do Corinthians animada

É dessa maneira que Vitor Roque deixa o torcedor corintiano tranquilo

Por Leandro Correira da Silva

O que deixa a torcida do Corinthians aliviada (Foto: Corinthians)

O clássico entre Corinthians e Palmeiras pela final do Campeonato Paulista de 2025 segue disputado na Neo Química Arena, mas ainda sem gols.

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Em um primeiro tempo truncado, com poucas oportunidades claras, a principal história do jogo até aqui tem sido a atuação apagada de Vitor Roque, que pouco contribuiu para o ataque do Palmeiras. Confira a análise do que aconteceu na etapa inicial.

Primeiro tempo travado e poucas chances de gol

O primeiro tempo foi marcado por muita disputa física e poucas finalizações. O Corinthians finalizou três vezes, enquanto o Palmeiras arriscou apenas duas. Nenhuma dessas tentativas exigiu defesas dos goleiros Hugo Souza e Weverton. O Verdão teve maior posse de bola, com 55%, mas encontrou dificuldades para furar a defesa corinthiana.

O Timão teve a melhor chance da etapa inicial com Rodrigo Garro, que acertou a trave em um belo chute de fora da área. Já o Palmeiras tentou chegar principalmente em bolas aéreas, mas sem sucesso. Félix Torres e Gustavo Henrique levaram a melhor na maior parte dos lances.

Vitor Roque tem atuação discreta

Contratado pelo Palmeiras como principal reforço para a temporada, Vitor Roque tem decepcionado na decisão. O camisa 9 pouco apareceu no jogo e perdeu praticamente todas as disputas contra Félix Torres e Gustavo Henrique. Em um dos raros lances em que teve a bola em condição favorável, caiu dentro da área e pediu pênalti, mas a arbitragem mandou seguir.

Além disso, Roque demonstrou dificuldade na movimentação e não conseguiu se entender bem com Raphael Veiga e Estêvão. Sua atuação abaixo do esperado tem sido um dos fatores que explicam a dificuldade ofensiva do Palmeiras no primeiro tempo.

Defesa corinthiana segura pressão do Palmeiras

O Palmeiras tentou acelerar o ritmo nos minutos finais da primeira etapa, especialmente com Estêvão e Facundo Torres pelos lados do campo. A equipe de Abel Ferreira pressionou e chegou a cobrar quatro escanteios antes do intervalo, mas a defesa do Corinthians se manteve firme.

Félix Torres foi um dos destaques, com cortes precisos e forte presença no jogo aéreo. O zagueiro equatoriano ganhou todas as disputas contra Vitor Roque e ainda ajudou a organizar a saída de bola. Matheuzinho e Angileri também foram seguros nas laterais, neutralizando os avanços palmeirenses.

Arbitragem rigorosa em um jogo pegado

O árbitro Matheus Delgado Candançan teve trabalho no primeiro tempo, distribuindo três cartões amarelos. Angileri e Félix Torres foram advertidos pelo lado corinthiano, enquanto Mayke recebeu cartão pelo Palmeiras. O jogo teve muitas faltas – foram 12 cometidas pelo Corinthians e 5 pelo Palmeiras – o que contribuiu para a falta de ritmo e fluidez no ataque de ambos os times.

Expectativas para o segundo tempo

Com o placar zerado e o título em jogo, a tendência é que as equipes se lancem mais ao ataque no segundo tempo. O Corinthians tem a vantagem do empate, mas pode precisar de mais eficiência para explorar os espaços deixados pelo Palmeiras. Memphis Depay e Yuri Alberto ainda não foram decisivos, mas mostraram bons lampejos na primeira etapa.

Já o Palmeiras precisará de mais criatividade para furar a defesa alvinegra. Abel Ferreira pode optar por mudanças, especialmente considerando o desempenho apagado de Vitor Roque. A expectativa é de mais emoção e intensidade na etapa final desta grande decisão.

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