No sábado, 10 de fevereiro, a torcida do Corinthians realizou um protesto significativo antes do jogo contra a Portuguesa, no Pacaembu, em razão dos altos preços dos ingressos para a partida.
A manifestação, que reuniu muitos torcedores em frente ao estádio, foi um reflexo da insatisfação da Fiel, que sentiu os impactos da elevação dos preços para assistir ao jogo.
Os ingressos para o jogo estavam sendo vendidos por valores entre R$ 160,00 e R$ 250,00, considerados excessivos por grande parte da torcida. A decisão sobre os preços foi tomada pelo Grupo Metrópoles, que comprou o mando de campo da Portuguesa no ano anterior, antes de a equipe se tornar uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF).
A Fiel Torcida, reconhecida por sua dedicação ao clube, se sentiu desrespeitada e não aceitou os valores elevados, considerando-os incompatíveis com a realidade financeira do torcedor médio. Como resultado, a torcida se mobilizou para expressar seu descontentamento de forma firme.
A manifestação foi marcada por gritos de protesto em frente ao estádio, como “Não é mole, não. R$ 160,00 é roubar do Coringão!” e ataques à Federação Paulista de Futebol (FPF) com frases como “Federação, vai se f****, o Coringão não precisa de você!”.
Além disso, faixas foram exibidas nas proximidades do Pacaembu com mensagens como: “Ingresso caro é a maior violência do futebol”, “Campeonato Paulista com preços de Copa do Mundo” e “Somos a resistência”, refletindo o desagrado da torcida com a situação.
Embora o protesto tenha sido pacífico, ele teve um impacto direto na logística do evento. O acesso ao estádio foi adiado, já que os portões, que normalmente são abertos duas horas antes da partida, só foram liberados por volta das 17h20, quase uma hora depois do previsto, devido à concentração dos torcedores nas imediações.
Esse atraso prejudicou os planos de quem desejava assistir ao jogo no horário previsto, mas foi um reflexo claro de que a indignação da torcida estava acima de qualquer outro interesse no momento.
Dentro de campo, o confronto foi intenso desde o início, com a Portuguesa criando boas chances de gol logo nos primeiros minutos. Jajá e Hipólito exigiram boas defesas do goleiro corinthiano, Matheus Donelli.
O Corinthians, por sua vez, também teve oportunidades, com Talles Magno e Igor Coronado buscando finalizações, mas encontrando dificuldades para efetivar a criação de jogadas claras de gol.
Aos 39 minutos do primeiro tempo, a Portuguesa abriu o placar com Jajá, que finalizou com precisão no canto esquerdo após cobrança de lateral. No segundo tempo, o técnico Ramón Díaz fez alterações, mudando a formação do time para o 4-3-3 e colocando Pedro Raul no lugar de Ryan.
A mudança teve efeito imediato: aos 8 minutos, Bidu empatou o jogo após passe de Talles Magno. O Corinthians conseguiu virar o placar aos 20 minutos, com Talles Magno convertendo um pênalti sofrido por ele mesmo.
A Portuguesa, no entanto, não desistiu e igualou o placar novamente aos 29 minutos, com Maceió finalizando bem após assistência de Gustavo Talles. Nos minutos finais, o jogo ganhou em emoção, com o Corinthians tendo uma excelente chance de vencer, mas Pedro Raul não conseguiu aproveitar uma grande oportunidade de gol.
O protesto da torcida do Corinthians antes do jogo contra a Portuguesa foi mais do que uma simples reação aos preços elevados dos ingressos. Foi uma manifestação por justiça, buscando garantir que o futebol continue acessível ao povo, como sempre foi.
A Fiel Torcida demonstrou que, além da paixão incondicional pelo time, também há um senso de responsabilidade social, especialmente no que diz respeito à acessibilidade do esporte. Enquanto o desempenho do time dentro de campo teve seus altos e baixos, a mensagem da torcida foi clara: a luta pela preservação do futebol para todos segue forte e determinada.
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