José Satiro do Nascimento, conhecido como Índio, nasceu na aldeia, mas se destacou no futebol, tornando-se uma figura crucial na história do Corinthians. Aos 46 anos, agora aposentado, é um professor voluntário na aldeia Xucuru Kariri, em Caldas, no Sul de Minas Gerais.
No Dia dos Povos Indígenas, celebrado nesta quarta-feira (19), destaca-se a trajetória de Índio, que começou no Vitória da Bahia, mas alcançou notoriedade no Corinthians. Pelo clube paulista, o ex-lateral conquistou o bicampeonato Brasileiro, o bicampeonato paulista e foi campeão do Mundial de Clubes da Fifa.
Os títulos de Índio pelo Corinthians incluem o Mundial de Clubes em 2000, os Campeonatos Brasileiros de 1998 e 1999, e os Campeonatos Paulistas de 1999 e 2001.
Conhecido como o "Anjo das Pernas Tortas", Índio, nascido em Palmeira dos Índios, Alagoas, começou a jogar futebol aos 10 anos, trazendo uma mudança significativa em sua vida na roça.
"Mudou muita coisa, trabalhei na roça e a bola foi tudo, até hoje o futebol é tudo. Ele me ensinou muita coisa e me deu uma estabilidade muito boa para ajudar minha família", explica Índio.
Após deixar o futebol, Índio retornou à aldeia Xucuru Kariri, onde há mais de 20 anos seus familiares e mais de 150 Xucuru Kariri vivem numa área de 40 alqueires próximo à cidade de Caldas, em Minas Gerais.
Lá, ele lidera um projeto social que ensina cerca de 50 crianças de 7 a 16 anos a jogarem futebol, com o objetivo de participar do campeonato indígena do Brasil em 2023.
"Aqui na aldeia, eu treino as crianças e ajudo a tirá-las da rua. Quero transformar a vida delas. Estou formando um time aqui que estará no campeonato indígena do Brasil, que acontece no mês que vem. Vamos dar o nosso melhor", conta.
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