Durante uma inspeção conduzida pela administração do presidente do Corinthians, Augusto Melo, foram encontrados dispositivos de espionagem nas salas de reuniões e na presidência do clube. Os aparelhos estavam dissimulados atrás de um quadro na parede da sala do mandatário recentemente eleito. Além disso, um interruptor de tomada foi identificado na escrivaninha da secretária de Augusto. A informação foi inicialmente divulgada pela "Folha de S. Paulo".
Em comunicado oficial, a nova diretoria do Corinthians lamentou a descoberta, mas afirmou "não se surpreender com o fato relatado". Até agora, o Timão não indicou se levará o caso à polícia. Augusto Melo está hesitante em registrar um boletim de ocorrência, temendo ser acusado de plantar os dispositivos para gerar repercussão na mídia.
Ao entrar em contato com a "Folha de S. Paulo", o ex-presidente do clube, Duilio Monteiro Alves, declarou desconhecimento do incidente e refutou qualquer participação na instalação dos equipamentos.
"Ignoro totalmente a existência de qualquer tipo de dispositivo instalado e oculto, repudiando veementemente qualquer insinuação de vínculo da minha gestão com tais práticas. Se havia algo monitorando ações, o que não acredito, certamente o alvo era eu", afirmou Duilio.
A declaração de Duilio, em parte, é coerente, uma vez que, no último ano de seu mandato, o ex-presidente se afastou do grupo que o ajudou a se eleger. Parte da agremiação discordava sobre um suposto plano do mandatário em buscar a reeleição, o que é proibido pelo estatuto do Corinthians. A relutância de Augusto Melo em levar o caso à polícia também pode ser justificada pelo tumulto político que envolvia o grupo de Duilio.
29/02/2024
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