Corinthians está próximo de confirmar a contratação do treinador António Oliveira, do Cuiabá, como substituto de Mano Menezes.
Porém, retirar António do Auriverde não é uma tarefa simples, conforme o próprio técnico afirma. Em entrevista exclusiva à PLACAR no Centro de Treinamento do clube, o português fez questão de reiterar o respeito pelo seu atual contrato: “Certamente, as oportunidades são amplas, mas eu vivo um dia de cada vez e no momento estou dedicado ao Cuiabá. Já afirmo mais de uma vez e reitero: só sairei se for demitido ou se a multa for paga e isso for vantajoso para mim. É evidente que tenho minhas aspirações, mas no momento estou totalmente comprometido com um clube que reconheço ter me dado muito e hoje vivemos uma relação perfeita.”
Nesta terça-feira, a diretoria do Corinthians iniciou negociações e já acertou condições para um contrato de um ano. Também foi estipulada uma cláusula para renovação automática em caso de classificação à Libertadores de 2025.
A oficialização do acordo agora depende de questões burocráticas, como o método de pagamento da multa de R$ 1,1 milhão ao Cuiabá para a rescisão contratual. O montante é considerado baixo pela diretoria alvinegra.
Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, contatou Bruno Macedo, advogado do treinador português. Eles já se conheciam do Flamengo, clube no qual Fabinho era gerente até o mês passado e que teve dois clientes de Macedo: Jorge Jesus e Vitor Pereira.
A direção do Corinthians tem adotado outra postura em relação ao anúncio de contratações. A intenção é evitar novas exposições como nos casos de Gabigol, Lucas Veríssimo e Matheuzinho. Por isso, a instrução é esperar todas as garantias possíveis antes de qualquer indicação de acordo.
Para inscrever o novo técnico no Campeonato Paulista, o regulamento da competição estipula que o Corinthians primeiro resolva as condições para o pagamento da multa rescisória de Mano Menezes.
António Oliveira tem 41 anos e está no Cuiabá desde o ano anterior. Anteriormente, ele passou por Athletico, Coritiba, Benfica B e pelo próprio Cuiabá. Também foi auxiliar de Jesualdo Ferreira no Santos.
A diretoria do Corinthians passou o dia reunida em busca de definir um nome para assumir a equipe. Cuca chegou a ter o nome considerado, mas os obstáculos enfrentados pelo técnico no clube no ano anterior se tornaram um impedimento. O uruguaio Guillermo Almada e vários outros nomes do Brasil e do exterior também foram oferecidos ao clube.
Na segunda-feira, o Timão estava em negociações avançadas com Márcio Zanardi, do São Bernardo, mas recuou na negociação depois de descobrir que o regulamento do Paulistão proíbe que um técnico comande duas equipes diferentes nesta edição.
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