O São Paulo ostenta um novo escudo em sua armadura: a Superbet, empresa de apostas que se junta ao rival para uma jornada de três anos. O acordo garante ao clube um montante consideravelmente superior ao que era recebido do antigo parceiro, a Sportsbet.io, que também atua no mesmo ramo. A priori, motivos para críticas da torcida não existiriam, mas a euforia deu lugar à perplexidade após o anúncio do Corinthians: um patrocinador disposto a pagar mais do que o dobro do que o rival embolsará anualmente.
Segundo apuração da Gazeta Esportiva, o São Paulo receberá R$ 52 milhões por ano da Superbet. Já o Corinthians, ostenta um acordo de R$ 120 milhões anuais com a VaideBet, também do ramo de apostas. A disparidade de valores gerou insatisfação entre os torcedores tricolores, mas o diretor de marketing do São Paulo, Eduardo Toni, prefere analisar a situação por outro prisma.
"Comparação com outros times não faz parte da nossa filosofia, até porque a história do São Paulo fala por si só. Temos conhecimento da existência de outros acordos, mas nosso foco está em fortalecer o São Paulo. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, recentemente fez um desafio à imprensa em relação ao patrocínio do Corinthians, e não vi ninguém questioná-la", ponderou Eduardo Toni em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.
Em outubro, rumores de um possível acordo de R$ 120 milhões anuais entre o então candidato à presidência do Corinthians, Augusto Melo, e uma empresa interessada em se tornar patrocinadora máster do clube ganharam força. Na ocasião, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, garantiu que pagaria o mesmo valor ao Alviverde se fosse comprovado que o rival receberia tal quantia.
"Ao vivo e a cores, para todo mundo ouvir: me provem que o Corinthians está de fato recebendo R$ 123 milhões. Quero ver o contrato, as provas documentais. Eu pago R$ 123 milhões para o Palmeiras, inclusive aumento esse valor. Sou a patrocinadora, a presidente, e posso arcar com essa quantia. Mas, antes disso, quero que me mostrem o contrato. Quero a comprovação de que a empresa que patrocina o Corinthians desembolsa R$ 123 milhões por ano", declarou Leila Pereira à época.
Embora ninguém tenha apresentado à presidente do Palmeiras as provas que ela exigia, a cúpula corintiana garante a veracidade do acordo. Nem mesmo o Flamengo, o clube mais popular do país e líder em arrecadação com patrocínios, ostenta um contrato de patrocínio máster nesse patamar.
Outro ponto que gera ainda mais dúvidas em torno do polêmico acordo entre Corinthians e VaideBet é o fato de que o contrato não teria passado pelo crivo do sistema de compliance do clube, implantado no segundo semestre de 2021.
29/02/2024
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