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Depois de Dudu, o ídolo do Corinthians que sofreu golpe de quem mais confiava

Práticas dessa natureza costumam partir de pessoas próximas

Por Pedro De Oliveira

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Lívia Moura, irmã do ex-defensor direito Léo Moura, possui uma vasta ficha criminal. Foi detida ontem (13) pela Polícia Civil do Rio, devido a um histórico de práticas ilícitas que incluem, entre outras coisas, golpes que atingiram até mesmo o meio-campista Renato Augusto, atualmente no Fluminense, e ídolo do Corinthians.

Lívia foi presa sob a acusação de comercializar ingressos falsificados para os desfiles das escolas de samba do Rio, na Marquês de Sapucaí. Ela teria cobrado R$ 5.000 de duas pessoas por ingressos fraudulentos para camarotes. As vítimas afirmam que lhes foi prometido que seus nomes estariam na lista de convidados, o que não se concretizou.

Durante a busca na residência de Lívia, a polícia encontrou pulseiras que seriam utilizadas nos golpes. O UOL está em busca de contato com a defesa de Lívia, e a nota será atualizada se houver resposta. Livia já havia sido alvo de uma investigação semelhante em 2022, quando teria vendido ingressos falsos para o Rock in Rio.

Ela é ré em um processo na Justiça do Rio, e um dos artigos pelos quais foi denunciada é o 171 do Código Penal, que trata do crime de estelionato. A ação foi iniciada pelo Ministério Público do Rio em um caso em que ela aplicou um golpe em Renato Augusto.

Lívia é ré na justiça

O caso do golpe em Renato Augusto teve início em 2017. Segundo os autos do processo, Lívia convenceu Renato Augusto e sua mãe, Salete, a utilizar seus serviços para contratar atrações musicais para a festa de um ano de casamento do jogador com Fernanda.

Lívia solicitou diversos depósitos, totalizando R$ 225,3 mil, na conta da empresa Divershow Empreendimentos Artísticos, cuja sócia é Joyce Menezes. Ela supostamente deveria contratar os cantores Thiaguinho, Rodriguinho, Péricles e MC Marcinho, mas a empresa nunca contratou os artistas.

Lívia também teria roubado duas folhas de cheque em nome de Renato Augusto, preenchendo-as e assinando como se fosse a mãe do jogador, e enviando para outra empresa, Esthrela Produções Musicais.

No processo relacionado ao Rock in Rio, em 2022, a prisão domiciliar de Lívia foi decretada devido à sua não comparecimento para colocar tornozeleira eletrônica. A prisão domiciliar foi solicitada pela defesa para evitar a prisão preventiva, argumentando que Lívia tem uma filha pequena.


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