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Corinthians revela última cartada e dívida pode ser perdoada a qualquer momento

Diretoria do Timão e de banco estatal se reúnem para discutir dívida alvinegra

Por Pedro De Oliveira

Augusto Melo em destaque
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Nesta quinta-feira, 15, os dirigentes do Corinthians se reuniram com o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira Fernandes, na sede do banco em Brasília. A reunião teve como foco principal o pagamento do financiamento da Neo Química Arena, após a rejeição da proposta feita pela administração anterior do clube.

Representando o Corinthians estavam o presidente Augusto Melo, o secretário-geral Vinícius Cascone, o diretor financeiro Rozallah Santoro e o superintendente de novos negócios e esportes olímpicos Marcos Boccatto.

O Ministro das Relações Institucionais e torcedor corinthiano, Alexandre Padilha, também esteve presente na reunião e comentou nas redes sociais: “A Caixa e o Corinthians sempre buscarão caminhos que sejam tecnicamente e financeiramente bons para a Caixa, como banco público, e para a Nação Corinthiana”.

Segundo o ge.globo, o objetivo da reunião foi estabelecer uma relação mais próxima entre as partes e obter uma compreensão mais clara das condições da Caixa relacionadas ao pagamento do estádio. A diretoria do Corinthians ainda não formalizou uma nova oferta para quitar o financiamento da Arena, mas um eventual novo acordo não seguirá os mesmos termos propostos pela antiga diretoria do clube.

Dívida do Timão é astronômica

Em novembro de 2023, a administração do ex-presidente Duilio Monteiro Alves apresentou uma proposta de pagamento da dívida da Neo Química Arena, que foi rejeitada pela Caixa. A proposta incluía o uso dos valores do naming rights da Arena, recebidos da Hypera Pharma, e a utilização de créditos adquiridos em contratos do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS). No entanto, a Caixa considerou a oferta “inviável”.

Atualmente, o acordo de quitação do estádio segue como foi estabelecido em 2022, com o Corinthians concordando em pagar somente os juros das parcelas não quitadas nos anos anteriores em 2023 e 2024, voltando a efetuar os pagamentos de forma integral a partir de então até o ano de 2041.


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