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Caixa prejudica Corinthians, dívida é bilionária e diretoria fica sem saída

Situação do Timão é alarmante e necessita de medidas urgentes

Por Pedro De Oliveira

Logotipos da Caixa Econômica e do Corinthians
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A Caixa Econômica Federal considerou "inviável" a proposta recente feita pelo Corinthians para saldar o débito relacionado ao financiamento para a construção da Neo Química Arena, em Itaquera.

Em resposta enviada ao clube em 9 de janeiro, assinada por gerentes do setor de "Recuperação de Crédito Corporativo", o banco estatal recusou os termos apresentados pelo departamento financeiro do ex-presidente corintiano Duilio Monteiro Alves. A oferta foi apresentada cinco dias antes da última eleição no clube, em novembro.

A informação foi inicialmente divulgada pela ESPN e confirmada pela Folha. A reportagem teve acesso ao documento em que o clube propôs pagar R$ 531,51 milhões à Caixa para quitar seu estádio.

O banco, ao ser procurado, informou que "não se manifesta sobre operações de crédito e estruturação de dívidas específicas, em razão do sigilo bancário previsto na LC 105/2001". Em novembro, contudo, a instituição havia confirmado o recebimento de uma proposta do clube.

Dívida do clube atinge valores recordes

O banco também acrescentou que, "como instituição financeira, busca continuamente a eficiência, a sustentabilidade e a rentabilidade em suas operações comerciais, seguindo os ritos de governança e prezando por soluções que atendam aos interesses da CAIXA e de seus clientes".

A proposta apresentada se baseava em duas fontes de receitas. Primeiramente, o clube planejava repassar para o banco o dinheiro recebido da Hypera Pharma no contrato de naming rights da arena. Além disso, a oferta previa créditos que seriam adquiridos em contratos de FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), que são como títulos de dívida do Governo gerenciados pela Caixa.

A ideia era que o clube comprasse esses títulos junto a empresas e os repassasse para o banco, teoricamente anulando o valor devido.

Entretanto, na resposta enviada ao Corinthians, o banco explicou que não poderia aceitar o dinheiro proveniente do contrato com a Hypera, pois o crédito não pertencia formalmente ao clube, mas sim ao Arena Fundo de Investimentos, atualmente de propriedade do clube e responsável pelo pagamento do financiamento.

Segundo a Caixa, o dinheiro deste contrato não poderia ser utilizado para esse fim com base em um entendimento prévio da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).


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