Era titular de Lázaro e agora não consegue ser titular nem com time reserva do Timão

O Corinthians partiu para o Peru em meio a um clima conturbado, após o ocorrido de racismo na Neo Química Arena. Durante a partida de ida dos playoffs da Copa Sul-Americana, o preparador físico do Universitario, que foi cuspido pela torcida corintiana, realizou gestos racistas, fazendo uma encenação de macaco. Tal atitude repugnante gerou grande indignação e resultou na prisão do profissional no Brasil.

A situação provocou uma paralisação por parte dos jogadores e da torcida do Universitario, que defendem o preparador e sua atitude. Diante desse contexto, o Corinthians não chega para o jogo de volta no melhor dos climas. Para o Corinthians, a Copa Sul-Americana ocupa um lugar secundário em suas prioridades. Por esse motivo, o clube optou por utilizar o time reserva na partida de ida e novamente repetirá essa estratégia no confronto de volta. O time titular sequer foi relacionado, com exceção de Roger Guedes, que está suspenso e jogará apenas essa partida.

As escalações de Vanderlei Luxemburgo chamaram atenção. O suposto time titular secundário do Corinthians conta com a presença de Roni no banco, algo inusitado, considerando que o volante era titular absoluto da equipe. Entretanto, Roni nunca conseguiu agradar totalmente a torcida, que sempre pediu sua saída do time titular. Agora, o volante não consegue ser titular nem mesmo no time reserva do Corinthians, sendo relegado ao banco de reservas nas duas partidas dessa formação secundária.

O confronto na Sulamericana

O Corinthians enfrentará o Universitario em meio a uma atmosfera tensa e com a necessidade de superar o incidente de racismo ocorrido no jogo anterior. A partida de volta será um desafio não apenas dentro de campo, mas também para a imagem e reputação do clube diante desse lamentável episódio.