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Abandonou o Corinthians, passou vergonha no rival, agora quer prejuízo no Timão

Apesar da boa passagem, o pós do treinador tem sido péssimo

Por Pedro De Oliveira

Técnicos com passagens pelo Timão

Após Vítor Pereira entrar com um processo trabalhista contra o Corinthians cobrando aproximadamente R$ 7,5 milhões, cinco membros da equipe técnica do treinador português também moveram ações trabalhistas buscando verbas como FGTS, 13º salário proporcional e férias. Somando os cinco processos, os auxiliares reivindicam pouco mais de R$ 3 milhões do Timão.

As reclamações foram protocoladas e estão em tramitação no Tribunal Regional do Trabalho 2, em São Paulo. Todos deixaram o Corinthians no final de 2022 juntamente com Vítor Pereira, que alegou questões familiares para não renovar o contrato com a equipe e logo após assinou com o Flamengo.

Os reclamantes são: Antonio Alexandre Moreira Ribeiro de Ascensão, preparador físico; Bruno Filipe Araujo de Moura, analista de desempenho; Luís Nuno Antunes Nedio, analista de desempenho; Luís Miguel Moreira da Silva, auxiliar técnico; e Filipe Jorge Monteiro Almeira, auxiliar técnico. Assim como o ex-treinador do Timão, todos são portugueses.

Ex-treinador continua causando transtorno

Conforme consta nos processos, a equipe técnica de Vítor Pereira recebia cerca de R$ 810 mil, somados aos R$ 2 milhões mensais do treinador, totalizando mais de R$ 2,8 milhões por mês.

Os contratos de todos os membros foram firmados com o Timão na mesma data do treinador, em 2 de março de 2022, e vigoraram até dezembro do mesmo ano.

Assim como no caso de VP, além dos valores estabelecidos como vencimentos mensais, havia um valor mínimo global do contrato estipulado em euros.

Contudo, os processos na Justiça do Trabalho brasileira não buscam cobrar valores referentes à diferença deste mínimo estabelecido no contrato, mas sim verbas como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outras disposições previstas na legislação brasileira que visam proteger o empregado. Por exemplo, os advogados dos auxiliares de Vítor Pereira alegam que os valores referentes ao FGTS não estavam inclusos no contrato e que o que estava previsto eram apenas as horas extras relacionadas a jogos e viagens.

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